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Taxa de juro média dos novos créditos à habitação cai pelo 11º mês consecutivo

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Em setembro, a taxa média de crédito à habitação em Portugal foi de 3,37% e a remuneração dos novos depósitos a prazo caíram para 2,55%. Portugal tem a sétima menor taxa de empréstimo à habitação da zona euro.

05 Nov 2024 - 11:42

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Foto: Unsplash/Jakub Zerdzicki

Foto: Unsplash/Jakub Zerdzicki

O Banco de Portugal (BdP) divulgou, no dia 31 de outubro, os dados relativos às taxas de juro aplicadas em setembro nos novos depósitos e créditos. Há 11 meses seguidos que as novas operações de crédito à habitação descem, tendo a taxa de juro média ficado em 3,47% (menos 0,08 pontos percentuais) em setembro. Já a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares caiu pelo 9º mês consecutivo, fixando-se em 2,55% (menos 0,02 pontos percentuais).

No que diz respeito aos novos contratos, a taxa de juro média de crédito à habitação desceu 0,6 pontos percentuais para 3,37%. Já os contratos renegociados tiveram uma quebra mais acentuada, de 0,12 pontos percentuais, para 3,85%.

No que toca aos tipos de taxa, setembro viu a primeira redução na quantidade de contratos a taxa mista desde abril de 2023. Estes contratos representaram 78% dos novos empréstimos, enquanto os de taxa fixa e variável correspondem a 6% e 16%, respetivamente. A taxa de juro média das novas operações a taxa mista foi 3,21% em setembro, uma redução de 0,06 pontos percentuais em relação a agosto. Em sentido inverso, as taxas fixa e variável aumentaram, para 3,77% e 4,29%, respetivamente.

Quando comparado com a zona euro, a queda da taxa de juro nos empréstimos à habitação nos países do euro foi superior – 0,1 pontos percentuais – à nacional. No entanto, a taxa média em Portugal continua abaixo da média da área do euro, que se situou em 3,59%. Portugal tem, assim, a sétima taxa mais baixa entre estes países.

 

Empréstimos às empresas veem ligeira redução nas taxas de juro

Para as empresas, a taxa de juro média nas novas operações de empréstimo baixou 0,25 pontos percentuais, reduzindo de 5,22% para 4,97%. O BdP acrescenta ainda que esta queda se verificou tanto em empréstimos inferiores a um milhão de euros como em empréstimos superiores a este valor.

A entidade reguladora informa que, em setembro, o montante de novas operações de empréstimos às empresas ascendeu a 2,08 mil milhões de euros, um aumento de 273 milhões quando comparado com o mês anterior.

Os novos empréstimos até um milhão de euros alcançaram 1,09 mil milhões de euros, mais 55 milhões do que em agosto. Os empréstimos superiores a um milhão tiveram uma subida de 218 milhões de euros, totalizando 995 milhões.

 

Depósitos a prazo até um ano continuam mais atrativos

A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares em setembro cifrou-se em 2,55%, uma redução de dois pontos percentuais face ao mês de agosto. Nos depósitos até um ano, esta taxa fixou-se em 2,56%, uma ligeira vantagem em relação aos depósitos entre um e dois anos (1,99%) e superiores a dois anos (1,97%). As novas operações de depósitos a prazo de particulares chegou aos 11,6 mil milhões de euros, um aumento de 40 milhões em relação ao mês anterior.

Na zona euro, Portugal era, em setembro, o país com a sexta taxa mais baixa para particulares. Os países da área do euro registaram uma variação positiva de dois pontos percentuais para 2,98%, ao contrário do que aconteceu a nível nacional. No campo empresarial, a zona euro apresentava uma taxa de remuneração média dos depósitos de 3,28%, face aos 3,03% de Portugal.

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