
4 min leitura
Von der Leyen: “Hoje é um bom dia para a Europa”
A presidente da Comissão Europeia congratula-se com a eleição dos seus comissários. Von der Leyen quer apostar na competitividade económica comunitária, apostando na inovação, na descarbonização e na segurança. Maria Luís Albuquerque vai liderar a pasta dos Serviços Financeiros e União da Poupança e dos Investimentos.
27 Nov 2024 - 15:07
4 min leitura

Ursula von der Leyen com os comissários europeus | Foto: EC - Audiovisual Service
Mais recentes
- Banco sueco Swedbank regista ligeira quebra e lucra 745,66 milhões no 1.º trimestre
- Depósitos: particulares abrandam pelo 5.º mês seguido e empresas registam novo recorde
- ‘Stock’ de crédito à habitação sobe pelo 14.º mês consecutivo para 104,4 mil milhões
- Banco de Portugal acrescenta NIF às transferências com número de telemóvel
- Lucro do HSBC cai 32% até março para 6,08 mil milhões de euros
- Lucros do ABANCA sobem 38,9% para 220 milhões no 1.º trimestre

Ursula von der Leyen com os comissários europeus | Foto: EC - Audiovisual Service
A presidente da Comissão Europeia (CE) congratulou-se nesta quarta-feira com a aprovação pelo Parlamento Europeu do seu novo colégio de comissários, que inicia funções a 01 de dezembro, falando num “bom dia para a Europa”, em que “o centro resiste”.
“Hoje é um bom dia para a Europa porque a votação mostra que o centro resiste. Estou muito grata pela confiança manifestada pelo Parlamento ao novo colégio [de comissários] e a votação permite-nos começar agora, a 01 de dezembro”, afirmou Ursula von der Leyen numa conferência de imprensa realizada à margem da sessão plenária da assembleia europeia, na cidade francesa de Estrasburgo.
Reagindo após o aval parlamentar à sua nova equipa, no seu segundo mandato de cinco anos à frente da instituição, a responsável alemã vincou: “Estamos ansiosos por começar e isso é fundamental porque o tempo urge”.
“Enfrentamos desafios políticos significativos dentro da nossa União, nas nossas fronteiras, na nossa vizinhança, em que precisamos de aumentar a nossa competitividade e em que o impacto das alterações climáticas se faz sentir cada vez mais fortemente”, elencou.
Após críticas ao seu colégio de comissários – nomeadamente por ter um vice-presidente dos Reformistas e Conservadores Europeus, nomeado por Itália –, Ursula von der Leyen fez questão de destacar a sua “equipa forte e experiente”, na qual tem “plena confiança na sua capacidade de entrega, não só como indivíduos, mas também como equipa”.
“A estrutura do novo colégio permitirá um trabalho de equipa eficiente e soluções transversais”, adiantou.
O Parlamento Europeu aprovou nesta quarta-feira – com 370 votos favoráveis, 282 contra e 36 abstenções – o novo colégio de comissários, novamente liderado por Ursula von der Leyen.
A aprovação surge após escrutínio parlamentar (incluindo audições aos comissários europeus indigitados) e intensas negociações nas últimas semanas entre três forças partidárias da assembleia europeia (centro-direita, socialistas e liberais) para um acordo político sobre os sete nomes pendentes de um total de 26 comissários, alcançado há uma semana e para o qual foram cruciais várias cedências.
Ursula von der Leyen foi, em julho passado, reeleita no cargo de presidente da Comissão Europeia, que desempenhará novamente a partir de 01 de dezembro num segundo mandato de cinco anos.
Num contexto de tensões geopolíticas (devido à guerra na Ucrânia causa pela invasão russa e de conflitos no Médio Oriente), de concorrência face aos Estados Unidos e China e de transição na política norte-americana, Von der Leyen quer, nos próximos cinco anos, apostar na competitividade económica comunitária, nomeadamente ao nível da inovação, da descarbonização e da segurança.
Maria Luís Albuquerque com os Serviços Financeiros
O seu próximo executivo comunitário é composto por 11 mulheres entre 27 nomes (uma quota de 40% de mulheres e de 60% de homens), uma das quais a comissária indigitada por Portugal e antiga ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, que vai ocupar a pasta dos Serviços Financeiros e União da Poupança e dos Investimentos.
Na sua declaração inicial, quando foi aprovada pela conferência de presidentes do Parlamento Europeu a 6 de novembro, a nova comissária portuguesa comprometeu-se a trabalhar para garantir a estabilidade e integridade do sistema financeiro da União Europeia. Comprometeu-se também a adotar uma abordagem equilibrada no domínio das finanças digitais.
Maria Luís Albuquerque prometeu também concretizar a União de Poupança e Investimento, uma supervisão transfronteiriça coerente e mais oportunidades de financiamento do investimento.
Comprometeu-se ainda a adotar uma abordagem equilibrada no domínio das finanças digitais, a reforçar a confiança no sistema financeiro e a capacitar os cidadãos europeus para participarem no sistema financeiro de forma equitativa, assumindo o controlo do seu futuro financeiro.
Sónia Santos Dias com LUSA
Mais recentes
- Banco sueco Swedbank regista ligeira quebra e lucra 745,66 milhões no 1.º trimestre
- Depósitos: particulares abrandam pelo 5.º mês seguido e empresas registam novo recorde
- ‘Stock’ de crédito à habitação sobe pelo 14.º mês consecutivo para 104,4 mil milhões
- Banco de Portugal acrescenta NIF às transferências com número de telemóvel
- Lucro do HSBC cai 32% até março para 6,08 mil milhões de euros
- Lucros do ABANCA sobem 38,9% para 220 milhões no 1.º trimestre