
2 min leitura
Banca angolana com deterioração da qualidade dos ativos no quarto trimestre de 2024
A banca angolana mostrou um aumento do risco de crédito. O BNA manteve a reserva de conservação de capital de 2,50% para todas as instituições financeiras.
10 Mar 2025 - 18:02
2 min leitura

Foto: Pixabay
Mais recentes
- Rendimentos do Banco CTT sobem para 129,9 milhões de euros
- Trabalhadores da CGD querem representação na administração do banco
- Agenda da semana: o que não pode perder na economia e finanças
- Raize reforça montante mínimo de fundos próprios após multa do Banco de Portugal
- Jorge Paulo vai liderar grupo de pagamentos móveis do European Payments Council
- BdP mais otimista com economia este ano, mas alerta para risco das medidas de Trump

Foto: Pixabay
A banca angolana registou uma deterioração dos indicadores e qualidade dos ativos no quarto trimestre de 2024, com aumento do risco de crédito, revelou nesta segunda-feira o Banco Nacional de Angola (BNA), mas demonstra solidez face aos riscos. O Comité de Estabilidade Financeira (CEF) do BNA, em comunicado, decidiu, face a essa avaliação, manter a reserva de conservação de capital em 2,50%, aplicável a todas as instituições financeiras bancárias.
O CEF manteve também a reserva de capital de instituições financeiras bancárias de importância sistémica doméstica (D-SIBs, na sigla inglesa) entre 1% e 2%, conforme a decisão da reunião que decorreu na sexta-feira passada, e tornada pública nesta segunda-feira. São instituições financeiras bancárias de importância sistémica em Angola os bancos BAI, BFA, BPC, SBA, KEVE, BCI, BMA, BNI, Banco Sol e o Banco Económico.
O setor bancário demonstrou durante os meses de outubro, novembro e dezembro de 2024 “solidez suficiente” para fazer face aos riscos da atividade financeira, à luz dos indicadores prudenciais, uma vez que estes se encontram dentro dos limites mínimos regulamentares, segundo o Comité de Estabilidade Financeira. Este organismo do BNA observa, no entanto, que nesse período persistiu a deterioração dos indicadores da qualidade do ativo, com o aumento do risco de crédito, a exposição ao risco soberano, “não obstante a sua tendência decrescente”, a concentração da atividade em algumas instituições financeiras bancárias e a limitada profundidade do mercado secundário de títulos.
A próxima reunião do CEF vai realizar-se em Luanda no dia 30 de maio de 2025.
Agência Lusa
Editado por Jornal PT50
Mais recentes
- Rendimentos do Banco CTT sobem para 129,9 milhões de euros
- Trabalhadores da CGD querem representação na administração do banco
- Agenda da semana: o que não pode perder na economia e finanças
- Raize reforça montante mínimo de fundos próprios após multa do Banco de Portugal
- Jorge Paulo vai liderar grupo de pagamentos móveis do European Payments Council
- BdP mais otimista com economia este ano, mas alerta para risco das medidas de Trump