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Banco Montepio alcança 96,1 milhões de euros de lucro até setembro

O Banco Montepio registou uma subida de 117,3 milhões comparado ao ano anterior. O produto bancário aumentou, e as imparidades desceram 50,7%. Recursos de clientes atingiram 14,6 mil milhões de euros, um "máximo histórico", segundo o banco.

04 Nov 2024 - 16:50

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Foto: Banco Montepio

Foto: Banco Montepio

O Banco Montepio anunciou hoje, em comunicado, os seus lucros para os primeiros nove meses do ano, que totalizaram 96,1 milhões de euros. Este resultado contrasta com o prejuízo de 21,2 milhões de euros registado no período homólogo. Ou seja, houve uma subida de lucro de 117,3 milhões.

A instituição atribui este regresso a terreno positivo à subida do produto bancário em 7,4 milhões de euros (2%), atingindo 372,8 milhões. A par disto, deu-se também um decréscimo acentuado das imparidades para 11,2 milhões face aos 32,9 milhões do ano anterior – uma queda de 50,7%. O terceiro motivo apresentado para uma subida do lucro foi a desconsolidação do Finibanco Angola nas contas de 2023.

Os custos operacionais do banco subiram 1,8% entre janeiro e setembro, atingindo agora 202,4 milhões de euros. A entidade bancária associa estes gastos às “subidas dos gastos gerais administrativos em 5,5 milhões e das depreciações e amortizações em 5,3 milhões”. De notar que, apesar do incremento nas despesas, houve uma redução de 7,2 milhões nos custos com pessoal.

Destes resultados, o Banco Montepio sublinha ainda o “máximo histórico” de 14,6 mil milhões de euros em recursos de clientes, que representa um aumento de 8,9% YtD, ou 1,2 mil milhões de euros.  Destaque para os depósitos a prazo que registaram um aumento de 13,8% YtD, ou 1,08 mil milhões de euros.

Todavia estes números não foram suficientes para evitar a quebra da margem financeira de 1,7% face ao período homólogo, que equivale a uma descida de 5,1 milhões de euros, segundo os dados divulgados. “Pese embora a evolução dos juros do crédito a clientes, induzido pelo comportamento favorável do crédito e pelo efeito do repricing dos contratos, e dos juros resultantes das aplicações efetuadas em títulos e do excesso de liquidez depositado no Banco de Portugal, ainda assim, não foi possível compensar a subida dos juros de depósitos pagos a clientes e o custo do financiamento via mercado de capitais”, esclarece a instituição.

No campo do crédito a clientes, houve uma subida de 300 milhões face a dezembro de 2023, em termos brutos, e de 286 milhões em crédito líquido. O Banco Montepio refere um “perfil criterioso na concessão de crédito”, que acompanhou com uma redução de 65 milhões de euros YtD (17%) das exposições não produtivas, deixando o rácio de NPE em 2,6%.

Por sua vez, o rácio CTE1 fixou-se em 15,8% em phasing-in e fully implemented, uma diferença de 0,6 e 0,8 pontos percentuais, respetivamente, em termos homólogos. Já o rácio de cobertura por liquidez encontra-se em 218,5%. O banco informa ainda que amortizou por completo o financiamento junto do Banco Central Europeu em 855 milhões de euros.

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