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Bancos portugueses têm 1,3 mil milhões de malparado à venda

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Sete bancos portugueses esforçam-se para reduzir o rácio NPL até ao fim do ano. O rácio nacional caiu para abaixo de 3% em junho deste ano. CGD lidera com 460 milhões em crédito malparado à venda.

28 Nov 2024 - 15:40

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Foto: Unsplash

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Há sete bancos portugueses que estão a fazer um último esforço para reduzir ainda mais o seu rácio NPL (‘non-performing loan’, em inglês) até ao final do ano. Este indicador tem vindo a diminuir, segundo dados revelados pelo Banco de Portugal recentemente, e as instituições bancárias aparentam continuar neste trajeto e colocaram carteiras de ativos tóxicos no valor de 1,3 mil milhões de euros no mercado. Estas informações foram avançadas esta quinta-feira pelo Jornal ECO.

O rácio de malparado a nível nacional ficou abaixo dos 3% em junho deste ano, um valor bastante abaixo do pico de 17,5% registado em 2015. Os dados da entidade supervisora do sistema bancário apontam para a existência de 8,5 mil milhões de euros em ativos tóxicos. Os analistas consultados pelo ECO estão de acordo na vontade dos bancos de fazerem uma “limpeza do balanço” antes de encerrar o ano.

A Caixa Geral de Depósitos lidera o pódio, tendo posto um total de 460 milhões de euros em crédito malparado ‘unsecured’ à venda, com o nome Projeto Moon. De seguida, a Caixa Crédito Agrícola tem dois projetos no mercado no valor total de 280 milhões de euros. O primeiro, Lyra, corresponde a 93 milhões em créditos ‘secured’ e o segundo, Leo, diz respeito a 183 milhões de crédito ‘unsecured’. O Crédito Agrícola é, também, o banco que está na pior posição no que toca ao crédito malparado.

De acordo com o relatório dos resultados do terceiro trimestre, este banco apresentava um rácio NPL de 6,1%, acima da média dos bancos portugueses. De acordo com declarações prestadas ao ECO, a instituição confirmou que “tem processos de venda em curso, em fase avançada, que visam a redução da exposição a NPL e que se espera serem concluídos em 2024”. Segundo a mesma fonte, estas medidas serão acompanhadas de outras que visam a redução da exposição.

O Novobanco, por sua vez, tem no mercado um portfólio de 250 milhões de euros. O Santander está a vender uma carteira de grandes devedores (‘single names’) avaliada em 160 milhões de euros. O projeto Sado, do Banco Montepio, diz respeito a uma carteira de empréstimos ‘unsecured’ com o valor de 68 milhões. A valer 60 milhões, aparece de seguida o Millennium BCP com uma carteira de empréstimos ‘unsecured’. Por fim, o Bankinter tem também uma carteira de empréstimos ‘unsecured’ no mercado com o valor de 44 milhões de euros.

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