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Consolidação bancária nos EUA “é oportunidade” para bancos estrangeiros crescerem
Num cenário em que os bancos europeus procuram crescer e os bancos regionais americanos “são demasiado pequenos para terem sucesso”, novas oportunidades de aquisição estão à espreita do outro lado do Atlântico, estimam analistas financeiros.
05 Fev 2025 - 11:35
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Com muitos bancos pequenos dos EUA “demasiado pequenos para terem sucesso”, espera-se que a consolidação bancária continue a um ritmo acelerado nos próximos anos, com o número de instituições regionais a diminuir de cerca de 4.500 para 1.000 nos próximos dois a três anos, estima Bob Diamond, CEO da Atlas Merchant Capital.
Neste cenário, segundo avançou à revista The Banker, o especialista prevê que o clima de negociação, que começou antes das eleições nos EUA, crie oportunidades para novos participantes estrangeiros. Para o CEO da empresa de investimento global, a consolidação era esperada “independentemente da administração eleita”.
Em novembro de 2024, os acordos de aquisição de bancos nos EUA atingiram um valor total de 12,5 mil milhões de dólares, em comparação com 4,3 mil milhões de dólares em anúncios de negócios agregados em 2023.
Bob Diamond vê estas movimentações como uma oportunidade tanto para investimento como para um setor bancário mais forte nos EUA, sugerindo uma possível entrada de bancos estrangeiros. “Acho que é a melhor oportunidade de investimento que já vi”, disse.
Na mesma linha, Bharat Poddar, codiretor global do setor bancário da BCG, disse à The Banker que a produtividade dos bancos dos EUA, “especialmente os regionais”, é muito baixa em relação aos outros bancos. “Em algum momento a constatação chegará, e o regulador e a comunidade local terão de decidir: queremos um banco que vai simplesmente envelhecer ou queremos um banco que seja realmente o banco para a comunidade”, questionou Poddar.
Assim, os bancos estrangeiros poderão prosperar no “mal servido” mercado intermédio dos EUA, oferecendo oportunidades para aqueles que estão prontos para fornecer “verdadeira capacidade bancária de agência” para este segmento, disse, por seu lado, Jill Gateman, codiretora do setor bancário comercial dos EUA no TD Bank.
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