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Gigante de ativos nasce na Europa pela mão da Natixis e da Generali

A Generali Investments e a Natixis Investment Managers vão unir-se, criando a maior gestora de ativos europeus, com 1,9 biliões de euros sob gestão.

21 Jan 2025 - 12:01

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Foto: Pexels

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A Generali Investments Holding (GIH) e a Natixis Investment Managers (IM) – empresas detidas pela seguradora italiana Generali e pelo grupo bancário francês BPCE, respetivamente – vão fundir-se numa só empresa detida em partes iguais pelas empresas-mãe e que vai ser a maior gestora de ativos europeus, em termos de receitas. Esta operação vai resultar numa empresa global com 1,9 biliões de euros – dados de setembro de 2024 – em ativos sob gestão e uma combinação de 4,1 mil milhões em receitas – dados com base nas receitas de 2023.

A empresa vai contar com um sistema de “governança equilibrada”, esclarecem as empresas num comunicado conjunto. O CEO do BPCE, Nicolas Namias, vai assegurar a presidência do Conselho de Administração, com o CEO da Generali, Philippe Donnet, como vice-presidente. Invertendo os sentidos, o atual CEO da GIH, Woody Bradford, vai ser o CEO da nova entidade, com o atual CEO na Natixis IM, Philippe Setbon, a ocupar o cargo de CEO-adjunto.

Esta parceria visa um “compromisso de gestão de ativos a longo prazo”, explicam, através de contratos de 15 anos. Ao longo de 2026 e 2027, o BPCE vai contar com direitos de dividendos preferenciais no valor de 125 milhões de euros por ano. No mesmo período, a Generali vai beneficiar das parcelas de reembolso de um empréstimo de 230 milhões de euros relacionado com a aquisição da MGG recentemente anunciada.

Esta junção vai resultar, segundo estas empresas, na nona maior empresa mundial em ativos sob gestão e a maior em ativos de seguros, com uma forte presença em França, Itália e EUA. As empresas destacam ainda a “oportunidade única” para todos os ‘stakeholders’, desde investidores a clientes particulares e institucionais, apontam.

Philippe Donnet, da Generali, sublinha também a “oportunidade única” que esta ‘joint venture’ representa para estabelecer uma “líder europeia e top 10 mundial na área de gestão de ativos”, com capacidade para de trazer “benefícios reais” para a economia. Por sua vez, Nicolas Namias, do BPCE, reforça que este investimento está em linha com o plano Visão 2030 apresentado em junho e demonstra a “dinâmica de transformação e aceleração” do BPCE.

As empresas pretendem agora construir sobre esta ‘joint venture’ para expandir o negócio na Europa, América do Norte e “regiões com potencial de crescimento atrativo” na Ásia, explicam, através de uma plataforma centralizada integrada numa rede de distribuição global. Em linha com a abordagem de investimento, a Generali vai comprometer-se com 15 mil milhões de euros de capital de arranque e aceleração, ao longo de cinco anos, nas filiais que constituem a plataforma conjunta. Pretendem desenvolver novas estratégias de investimento, aliada a uma expansão das competências e produtos disponíveis, de acordo com o comunicado.

Esta operação está ainda sujeita a aprovação por parte das entidades reguladoras – caso siga em frente – algo que se espera para o início de 2026. As empresas esclareceram também que os corpos representantes dos colaboradores serão consultados antes do avanço da assinatura de transações definitivas.

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