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Goldman Sachs pode despedir cerca de 1400 trabalhadores na próxima revisão anual
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Goldman Sachs pode despedir entre 3% e 5% dos funcionários. A empresa fez cortes em 2023 devido a perdas no mercado, mas teve bons resultados trimestrais recentemente e atribuiu bónus de 80 milhões de dólares ao CEO.
05 Mar 2025 - 11:54
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O banco norte-americano Goldman Sachs pode despedir entre 3% e 5% dos seus recursos humanos no processo de revisão que decorrer em breve, avança a Agência Reuters, citando fonte próxima do processo que não quis ser identificada. Um corte desta dimensão equivale a, pelo menos, 1395 postos de trabalho do total de 46500 que a instituição empregava em dezembro.
A Reuters recorda que, em setembro, a empresa levou a cabo uma revisão similar, apesar da redução de trabalhadores ter sido menor. Em resposta à agência de notícias, fonte oficial do banco defendeu que “tudo isto faz parte do processo anual de gestão de talento”, sem divulgar mais detalhes sobre o assunto.
O Goldman Sachs fez várias reduções de trabalhadores em 2023, numa altura em que o negócio estagnou e teve de dar um passo atrás no mercado dos consumidores, que causou perdas, relembra a Agência Reuters. No entanto, os resultados do banco também melhoraram, tendo em janeiro reportado o melhor resultado trimestral em mais de três anos, referente aos últimos três meses de 2024.
Também em janeiro, o CEO, David Solomon, teve direito a um bónus de 80 milhões de dólares em ações, bem como o presidente do banco e ‘chief operating officer’, John Waldron, que, nota a Reuters, é visto como um potencial sucessor de Solomon. Waldron entrou também no Conselho de Administração do banco recentemente.
Ainda no campo do talento, Liz Martin, ‘chief operating officer’ de Engenharia na Goldman Sachs Banking and Markets Business, vai sair da empresa depois de 25 anos, de acordo com um memorando interno a que a Reuters teve acesso na terça-feira. Na empresa desde 2000, entrou como analista e tornou-se ‘managing director’ em 2009. Já desempenhou vários papéis de liderança pelo mundo, nomeadamente na área de mercados. Martin tornou-se ‘partner’ no banco em 2016 e está de momento em conversações com várias empresas do setor financeiro sobre a sua próxima função, segundo uma pessoa familiar com o assunto, citada pela Agência Reuters.
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