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ING prossegue estratégia de crescimento com aquisição de participação em gestora de patrimónios

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O banco neerlandês anunciou um aumento para de 20,3% na gestora Van Lanschot Kempen. O grupo anunciou também um programa de recompra de ações no valor de 70 milhões de euros.

03 Mar 2025 - 08:21

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Steven van Rijswijk, CEO do ING Group | Foto: ING

Steven van Rijswijk, CEO do ING Group | Foto: ING

O ING anunciou nesta segunda-feira a aquisição de uma participação de 17,6% na Van Lanschot Kempen N.V., uma gestora de patrimónios especializada que serve clientes privados, institucionais e da banca de investimento, que opera predominantemente nos Países Baixos e na Bélgica. Juntamente com uma participação existente de 2,7%, o ING deterá uma participação de 20,3% na Van Lanschot Kempen após a conclusão da transação.

“A Van Lanschot Kempen é uma gestora de patrimónios respeitada, cotada em bolsa, bem capitalizada e rentável, com uma forte posição de especialista, nomeadamente nos Países Baixos e na Bélgica. A sua história remonta a quase três séculos. A aquisição desta participação representa uma oportunidade financeira atrativa e, com esta transação, estamos a cumprir o nosso objetivo de reforçar a nossa posição na banca privada e na gestão de patrimónios”, afirma Steven van Rijswijk, CEO do ING, em comunicado.

“Vemos esta transação como um investimento financeiro a longo prazo e apoiamos a gestão da Van Lanschot Kempen, reconhecendo o forte progresso na execução da sua estratégia”, acrescenta.

Nos termos do acordo, o ING adquiriu diretamente uma participação de 7,2%, elevando a sua participação na Van Lanschot Kempen para 9,9%. A parte restante da transação está sujeita a aprovação regulamentar.

O ING está, assim, a dar continuidade à sua estratégia de crescimento. Recorde-se que, recentemente, o CEO deu a conhecer que o banco está à procura de oportunidades para comprar bancos nalguns países europeus, para aumentar a sua dimensão, juntando-se a uma onda de potenciais aquisições que poderão acontecer no espaço europeu.

“Queremos crescer em mercados maiores, incluindo Itália, Espanha e Alemanha”, disse Steven van Rijswijk na altura. “M&A (fusões e aquisições) é uma opção em todo o lado, se se adequar aos nossos critérios”, referiu na altura.

O comentário ilustra as ambições reacendidas do banco neerlandês, que foi resgatado pelo governo no rescaldo da crise financeira de 2008, e que depois se reinventou como pioneiro da banca online de baixo custo. Van Rijswijk recusou-se a nomear quaisquer alvos, deixando as suas opções em aberto quando lhe perguntaram, na altura, se estava interessado no banco alemão Commerzbank, que opera especialmente junto das empresas, uma área onde o ING está a procurar expandir-se.

A sua ambição poderá contribuir para mudar o panorama bancário em toda a Europa, uma vez que o Commerzbank procura afastar o italiano UniCredit, que está a aumentar gradualmente a sua participação no banco alemão, detendo já 28% do mesmo.

Recompra ações para compensar colaboradores

O banco anunciou também nesta segunda-feira o início de um programa de recompra de ações ao abrigo do qual planeia recomprar ações ordinárias do ING Groep N.V., num montante total máximo de 70 milhões de euros.

O objetivo do programa de recompra de ações é cumprir com as obrigações relacionadas com os planos de compensação com base em ações para os colaboradores do ING, informa em comunicado.

A recompra de ações tem início no dia 3 de março de 2025 e deverá terminar, o mais tardar, a 7 de março de 2025.

O BCE aprovou a recompra, “que será executada em conformidade com o Regulamento relativo ao abuso de mercado e dentro dos limites da autorização existente”, refere o banco.

Nomeadamente, a operação respeita o limite autorizado pelos acionistas em abril de 2024, que permite ao ING recomprar até 20% das suas ações emitidas.

 

 

 

 

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