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Lucros do Deutsche Bank descem para 2.593 ME até setembro

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O banco alemão usou parte das suas provisões para resolver um problema antigo relacionado com a compra do Postbank em 2010.

23 Out 2024 - 11:49

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Christian-Sewing, CEO do Deutsche Bank ! Foto: Deutsche Bank

Christian-Sewing, CEO do Deutsche Bank ! Foto: Deutsche Bank

O Deutsche Bank lucrou 2.593 milhões de euros entre janeiro e setembro, menos 12% do que no mesmo período de 2023. Esta descida aconteceu porque o banco usou parte das suas provisões para resolver um problema antigo relacionado com a compra do Postbank em 2010, anuncia o Deutsche Bank nesta quarta-feira.

O banco disse em comunicado que o lucro atingiu 1.461 milhões de euros entre julho e setembro, mais 42% do que um ano antes, depois da libertação parcial de cerca de 440 milhões de euros de provisões para esse litígio devido a “progressos nos acordos”.

Recorde-se que o Deutsche Bank anunciou, em abril, que iria constituir uma provisão de cerca de 1.300 milhões de euros, depois de um tribunal alemão ter decidido, numa audiência preliminar, que alguns dos argumentos de uma queixa apresentada por antigos acionistas do Postbank contra o banco, por causa da sua oferta pública de aquisição de 2010, eram válidos.

“Nestes três meses, fizemos progressos importantes na resolução de litígios antigos, ao mesmo tempo que produzimos um lucro recorde no terceiro trimestre na nossa atividade operacional, o que reflete o nosso forte franchise, a dinâmica positiva em todas as nossas atividades e a disciplina de custos sustentada”, sublinhou Christian Sewing, CEO do Deutsche Bank.

Nos primeiros três trimestres de 2024, o volume de negócios do Deutsche Bank cresceu 3% para 22.869 milhões de euros, devido ao aumento das receitas de taxas e comissões. Deste valor, 7.501 milhões corresponderam ao período de julho a setembro, um aumento de 5%.

Por área de negócio, as receitas da divisão de investimentos cresceram 12%, para 7.323 milhões, enquanto as da divisão de gestão de ativos aumentaram 8%, para 1.803 milhões.

Por outro lado, as receitas da banca de empresas (5.642 milhões) registaram uma quebra de 3% e as da banca de particulares (7.177 milhões) recuaram 2%.

Os custos ajustados da empresa atingiram 5.000 milhões no terceiro trimestre, enquanto a força de trabalho aumentou em 766 para 90.236 pessoas a tempo inteiro, o que “mais do que compensou” as perdas do plano de reduzir até 3.500 postos de trabalho até 2025 e poupar 2.500 milhões.

A este respeito, a empresa anunciou poupanças de 1.500 milhões até à data, com uma redução de pessoal de cerca de 3.300 trabalhadores, dos quais cerca de 600 durante o terceiro trimestre.

As provisões para crédito malparado atingiram 1.400 milhões nos primeiros nove meses do ano, mais 400 milhões do que no ano anterior, em parte devido a provisões mais elevadas para riscos imobiliários, embora o banco veja sinais de estabilização nesta área.

Os depósitos de clientes do Deutsche Bank aumentaram 9.000 milhões para 650.000 milhões no terceiro trimestre (entre julho e setembro).

 

PT50 com LUSA

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