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Mário Centeno: Economia portuguesa vive “momento bom, mas em desaceleração”
Com novas eleições à porta, o governador do Banco de Portugal defende que as propostas dos partidos devem ter presente a estabilidade financeira do país.
28 Abr 2025 - 07:43
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Mário Centeno, governador do Banco de Portugal | Foto: Banco de Portugal
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Mário Centeno, governador do Banco de Portugal | Foto: Banco de Portugal
Mário Centeno considera que a economia portuguesa vive “um momento bom, mas em desaceleração”.
Em entrevista conjunta à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, neste domingo, o governador do banco de Portugal (BdP) antevê “uma desaceleração da economia nos próximos trimestres que se prolongará em 2026”.
Sublinhou, no entanto, que “as contas públicas portuguesas estão a beneficiar de uma posição cíclica positiva”, nomeadamente com as contribuições para a Segurança Social, as receitas de impostos e a receita de IRC, “que nunca foi tão grande em Portugal”.
O Banco de Portugal prevê que a economia portuguesa cresça 2,3% este ano, projeção mais otimista do que os 2,1% apontados pelo Governo, e que a inflação vai abrandar para 2,3%.
Segundo o Boletim Económico de março, divulgado no dia 20 do mês passado, o banco central prevê que a economia portuguesa cresça 2,3% este ano, abrandando para 2,1% e 1,7% em 2026 e 2027.
Neste domingo, Centeno alertou que os partidos políticos devem “ter sempre presente a ideia de estabilidade financeira”, tendo em conta também a previsão de “uma desaceleração da economia nos próximos trimestres”. Na entrevista, o governador disse que a estabilidade financeira é um capital que Portugal adquiriu e que “não pode ser desbaratado” quando se apresentam propostas e medidas para o futuro.
“Não há nenhuma medida em si mesma que seja má, nem espetacular. Elas só funcionam no seu conjunto se, no fim do dia, respeitarem um equilíbrio que o Banco de Portugal desde há muitas décadas sempre sublinhou”, referiu, quando questionado sobre os programas eleitorais dos partidos para as legislativas de 18 de maio.
Mário Centeno relembrou ainda que o Banco de Portugal “vem dizendo há décadas que as políticas devem ser contra cíclicas e não pró-cíclicas”.
Agência Lusa
Editado por Jornal PT50
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