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Projeto europeu testa uso da IA generativa para prever inflação
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Iniciativa do Banco de Pagamentos Internacionais com o Banco Central Europeu e o Deutsche Bundesbank visa criar uma solução para melhorar a previsão da inflação.
17 Jan 2025 - 13:05
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O Banco de Pagamentos Internacionais (BIS) está a lançar o Project Spectrum para explorar como a inteligência artificial generativa (IA) pode ser utilizada para melhorar a previsão da inflação. A solução passa por categorizar automaticamente milhares de milhões de descrições de produtos individuais e observações de preços para melhorar a previsão da inflação.
Os analistas da inflação têm uma abundância de dados ao seu alcance e estão continuamente a desenvolver novos modelos para extrair informações práticas a partir desta riqueza de dados. No entanto, os dados disponíveis sobre os preços no consumidor são muitas vezes brutos, de elevado volume e demasiado desestruturados para serem processados manualmente, explica o BIS, que está a desenvolver este projeto com o Banco Central Europeu e o Deutsche Bundesbank.
O objetivo é converter ‘big data’ em bruto em informação acessível, utilizando tecnologia de IA de última geração para permitir uma previsão precisa da inflação. O projeto aproveita o conjunto de dados diários de preços do Banco Central Europeu, as aprendizagens de IA do Centro do Eurosistema do Projeto Gaia e as competências multilingues dos grandes modelos linguísticos (LLM, na sigla em inglês).
O Spectrum pretende provar a eficácia dos LLM na estruturação de ‘big data’, utilizando os dados europeus como primeiro passo. Nas experiências iniciais, os algoritmos mapearão os dados para categorias de despesas familiares globalmente padronizadas, tais como a Classificação do Consumo Individual de Acordo com a Finalidade (COICOP) das Nações Unidas.
Segundo o BIS, os algoritmos e conhecimentos desenvolvidos poderão ser aplicáveis fora da Europa, uma vez que o conjunto de dados de formação abrange cadeias retalhistas globais e vários idiomas europeus, além de que os LLM e as tecnologias de incorporação permitem que os resultados sejam extrapoláveis mesmo para línguas não incluídas no conjunto de formação.
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