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Andrea Orcel revela que participação do UniCredit na Generali é para vender

O UniCredit enfrenta desafios na OPA sobre o BPM, com baixa probabilidade de sucesso, devido às condições do governo. Orcel reconhece que aquisições são mais improváveis.

18 Jun 2025 - 10:56

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Andrea Orcel, CEO do UniCredit | Foto: UniCredit

Andrea Orcel, CEO do UniCredit | Foto: UniCredit

O CEO do UniCredit, Andrea Orcel, adiantou, nesta terça-feira, que o UniCredit deve reduzir a sua participação na Generali, a maior seguradora de Itália. O líder do banco tem feito operações de investimento noutras empresas, como é o caso do Commerzbank na Alemanha ou do Alpha Bank na Grécia, que já indicou estar interessado em adquirir.

Orcel revelou esta informação numa conferência onde era interveniente. Citado pela Agência Reuters, considerou que construir uma participação numa empresa para mais tarde avançar para uma fusão pode ser uma boa estratégia. No entanto, o CEO quis deixar claro que “o investimento na Generali não é isso”. “Vamos reduzir a nossa participação e sair” da estrutura acionista com o tempo. O segundo maior banco de Itália detém atualmente 6,7% da seguradora, tendo-lhe chamado um investimento financeiro.

O UniCredit está num processo de internalizar o seu negócio de seguros de vida e deve tentar adquirir o estatuto de conglomerado financeiro, de forma a obter regras de capital favoráveis conhecidas como ‘danish compromise’. Andrea Orcel descartou também grandes negócios na área dos seguros, mas admitiu pequenas aquisições que podem aumentar a capacidade dos seus produtos.

O banco italiano tem tido em si os holofotes pelas tentativas transacionais que tem em curso. A sua Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o rival BPM está parada, por pedido do UniCredit, devido às imposições do governo de Georgia Meloni. O executivo aprovou a compra, mas com algumas condições, que o banco tem contestado. A par disto, o próprio BPM tem também contestado a operação.

Contudo, o próprio Andrea Orcel já reconheceu que tanto a aquisição do BPM como a possível OPA sobre o Commerzbank são cada vez mais improváveis. As condições do governo, que parecem não ter margem de manobra para o UniCredit, levaram a que Orcel colocasse a probabilidade de sucesso do negócio está nos 20%, segundo a Reuters. No caso do Commerzbank, o líder do banco admitiu que o preço das ações está acima do que considera apetecível para comprar. Apesar disso, já admitiu várias vezes que tem paciência e não tem problemas em esperar pelo momento certo.

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