
2 min leitura
Associação de Pagamentos quer reduzir impacto ambiental dos pagamentos digitais
Associação de Pagamentos lançou estudo sobre o impacto ambiental dos pagamentos digitais, sugerindo medidas para quantificar emissões carbónicas e como reduzi-las.
12 Dez 2024 - 15:01
2 min leitura

Foto: Pexels/Karolina Grabowska
Mais recentes
- Rendimentos do Banco CTT sobem para 129,9 milhões de euros
- Trabalhadores da CGD querem representação na administração do banco
- Agenda da semana: o que não pode perder na economia e finanças
- Raize reforça montante mínimo de fundos próprios após multa do Banco de Portugal
- Jorge Paulo vai liderar grupo de pagamentos móveis do European Payments Council
- BdP mais otimista com economia este ano, mas alerta para risco das medidas de Trump

Foto: Pexels/Karolina Grabowska
A Associação de Pagamentos, através do seu grupo de trabalho sobre ESG, lançou um estudo que ilustra o impacto ambiental dos pagamentos digitais. Neste sentido, apela a que se tomem medidas no sentido de criar um padrão de quantificação de emissões carbónicas e deixa um conjunto de medidas e recomendações para as combater.
O grupo de trabalho aponta oito ações que podem ser tomadas para este objetivo: definir as cadeias de valor em uso dos pagamentos digitais, identificar as fontes das emissões e os ‘stakeholders’ chave, recolher dados de fatores relevantes, calcular a pegada carbónica estimada, manter um registo de progresso a partir de um ponto de referência, desenvolver um plano de ação para redução de emissões carbónicas e migrar de projetos para negócios de forma a assegurar a continuidade ao longo do tempo.
A par disto, a associação deixa também quatro recomendações: estudar os gastos de energia dos pagamentos digitais, incorporando todo o ciclo de vida da energia produzida; criar uma forma harmonizada de quantificar a pegada carbónica dos pagamentos digitais; criar ‘standards’ sustentáveis que premeiem instituições que ponham em prática atitudes deste género e, por fim, criar regulação neste sentido.
O diretor-geral da Associação de Pagamentos, Tony Craddock, reforça a necessidade de harmonização no que toca à quantificação das emissões, apontando que é essencial ter esta informação para definir as ferramentas que se devem usar para as diminuir. O estudo, por sua vez, demonstra que, ainda que uma só transferência tenha um impacto bastante reduzido, a dimensão do mercado bancário transforma isto num impacto notável.
A Associação de Pagamentos é uma entidade fundada em 2008 no Reino Unido e já conta com uma larga comunidade espalhada pela União Europeia e Ásia. Trabalham com diversas entidades públicas de muitos países e mais de 300 empresas. Têm vários grupos de trabalho que abrangem áreas como ESG, inclusão, regulação, finanças e muitos outros.
Mais recentes
- Rendimentos do Banco CTT sobem para 129,9 milhões de euros
- Trabalhadores da CGD querem representação na administração do banco
- Agenda da semana: o que não pode perder na economia e finanças
- Raize reforça montante mínimo de fundos próprios após multa do Banco de Portugal
- Jorge Paulo vai liderar grupo de pagamentos móveis do European Payments Council
- BdP mais otimista com economia este ano, mas alerta para risco das medidas de Trump