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Bancos portugueses já baixaram preços das transferências bancárias imediatas

O ActivoBank e o Banco Best tornaram estas transferências gratuitas desde o dia 9 de janeiro, em conformidade com o novo regulamento europeu. Já os outros bancos optaram por igual os preços às transferências tradicionais.

10 Jan 2025 - 08:52

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Foto: Unsplash

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Os bancos portugueses baixaram o preço das transferências bancárias imediatas, entre o dia 8 e 9 de janeiro, para ficarem em conformidade com a obrigatoriedade europeia de disponibilizar transferências bancárias imediatas sem custos superiores em relação às transferências tradicionais.

Segundo uma análise realizada pela DECO, à qual o Jornal PT50 teve acesso, a 10 bancos (três dos quais digitais), todos eles atualizaram os seus preços das transferências imediatas para ficarem ao mesmo preço das tradicionais ou até gratuitas. É o caso do Banco Best e do ActivoBank que, desde esta quinta-feira, disponibilizam gratuitamente transferências imediatas, que no dia anterior custavam 1,56€ e 1,66€, respetivamente (ver tabela abaixo).

Estes são os dois únicos bancos da análise que tornaram estas transferências gratuitas. Já os restantes bancos optaram por igualar o preço das transferências imediatas às transferências interbancárias nacionais e internacionais. O preço mais baixo é praticado pelo Bankinter, com 0,52€ por transferência, seguido pela CGD, com um custo de 0,99€ por transferência. Já os preços mais elevados são praticados pelo Santander Totta, BPI e Montepio Geral, todos com um preço por transferência de 1,30€.

Ao Jornal PT50, Natália Nunes, coordenadora do gabinete de proteção financeira da DECO, referiu que a associação “manifestou, desde o início, preocupação de que esta alteração pudesse ser utilizada pelos bancos como pretexto para aumentar as comissões, de forma a compensar a limitação imposta”, motivo pelo qual estão a “recolher e analisar os tarifários praticados pelas instituições financeiras, com o objetivo de avaliar o impacto desta medida para os consumidores”.

Europa quer promover transferências imediatas

Desde esta quinta-feira, todas as instituições financeiras na União Europeia ficaram obrigadas a disponibilizar transferências bancárias imediatas aos seus clientes sem custos superiores em relação às transferências tradicionais. Esta mudança decorre de um novo regulamento europeu que visa massificar o uso de transferências imediatas, tornando-as o padrão nos serviços bancários.

A entrada em vigor de uma diretiva europeia põe fim aos encargos mais elevados das comissões associadas a este serviço, de forma a promover a sua utilização. O novo regulamento visa garantir que os clientes de retalho e as empresas, especialmente as PME, não tenham de esperar pelo dinheiro, bem como reforçar a segurança das transferências.

Segundo o Banco de Portugal, em 2024, as transferências imediatas representaram menos de 7% do número total de transferências realizadas em Portugal (imediatas e tradicionais). “A sua comodidade, rapidez e menor custo possibilitarão o impulso há muito aguardado na utilização das transferências imediatas”, assinalou o supervisor português nesta data.

TABELA DECO:

 

 

 

 

 

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