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Diretores de Risco e de Recursos Humanos lideram tabela salarial da banca

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Salário de um diretor de Risco em Lisboa varia entre 75 mil e 120 mil euros. Empresas procuram perfis orientados para o mundo digital, já os candidatos mais jovens querem flexibilidade e margem de progressão.

16 Jan 2025 - 07:00

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Foto: Freepik

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Os diretores de Risco e de Recursos Humanos (RH) são quem aufere os maiores salários na área de Banking & Financial Services, de acordo com um estudo da Michael Page. A remuneração destes cargos tem um intervalo que começa nos 75 mil euros anuais e vai até 100 mil para os RH e 120 mil para o Risco. Os diretores de Auditoria, de Compliance e de Marketing aparecem em segundo lugar com salários a começar nos 70 mil euros e a atingir máximos de 100 mil, 90 mil e 85 mil euros, respetivamente. Por fim, os responsáveis de Risco completam o pódio com um salário entre 50 mil e 75 mil euros. Estes valores referem-se à zona de Lisboa.

No Porto, os valores são um pouco mais modestos. Nesta zona, o intervalo para o diretor de Risco é de 70 mil a 100 mil euros, acompanhado pelo diretor de Compliance, que tem um vencimento de 70 mil a 85 mil euros. O diretor de RH passa para segundo lugar e leva para casa entre 65 mil e 90 mil euros. A este junta-se o diretor de Marketing, com um salário entre 65 mil e 80 mil euros, e o diretor de Auditoria, que fica entre os 65 mil e os 95 mil euros. O top 3 portuense encerra com o responsável de Auditoria, cujo salário está compreendido entre 42 mil e 65 mil euros.

Por outro lado, os vencimentos que ficam no fundo da tabela, em Lisboa, são os especialistas em Marketing Digital, especialistas em Vendas e HR payroll, com salários entre 28 mil e 35 mil euros anuais. A estes juntam-se ainda os analistas financeiros, contabilistas certificados, compliance officers, analistas de risco e back office – banking operations, todos com vencimentos entre os 28 mil e os 42 mil euros. Olhando mais a Norte, o salário mais baixo é de HR payroll, entre os 20 mil e os 30 mil euros anuais.

Na área de Finanças, o destaque vai para o diretor financeiro, com um salário que começa nos 56 mil euros anuais em Lisboa e 53 mil no Porto. O teto máximo fica nos 140 mil e 120 mil euros, respetivamente. Por oposição, os auditores externos auferem, no mínimo, 20 mil euros – tanto em Lisboa como no Porto – e, no máximo, 42 mil e 49 mil euros, no Porto e em Lisboa, respetivamente.

O que procuram os candidatos e o que oferecem as empresas

O estudo aponta que, apesar do “contexto económico reservado”, vive-se um “bom momento” na área de Banking & Finance. Há uma especial atenção para projetos digitais e processos de desenvolvimento tecnológico, com especial enfoque nas fintech na área dos pagamentos e instituições financeiras internacionais que estão a abrir operações em Lisboa e Porto.

Neste sentido, as empresas estão a procurar profissionais que apresentam uma combinação de conhecimentos técnicos na área e orientação para o mundo digital, precisamente pelo destaque que a digitalização e a inovação estão a ganhar no setor, aponta o estudo. Acrescenta ainda que “os perfis de controlo interno, marketing e vendas são, provavelmente, os mais desejados”.

Por sua vez, quem procura trabalho nesta área apresenta requisitos como o trabalho remoto ou híbrido, que está “na ordem do dia” e é “uma das principais preocupações dos candidatos”, sublinha. A par disto, há também uma procura cada vez mais por projetos ligados à sustentabilidade. No que toca às gerações mais novas, estas “valorizam o crescimento profissional, mas também o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, havendo um maior interesse nas oportunidades que permitam uma maior flexibilidade e desenvolvimento profissional”, explica o estudo.

Na área das Finanças, há uma tendência na profissionalização dos departamentos financeiros, especialmente ao nível das PME. Há “elevados níveis de procura por perfis de contabilidade”, assim como de “perfis de controlo de gestão, sempre muito ligados ao desenvolvimento do próprio negócio”, esclarece. As grandes empresas seguem também esta lógica e “mantêm o foco e a importância dada às funções financeiras para efeitos de suporte à tomada de decisão estratégica”.

Mais ainda, realça-se uma importância cada vez maior nas aptidões sociais e comportamentais em detrimento do total foco na componente técnica a que se assistia. Paralelamente, o estudo aponta também uma exigência de “adaptação do tecido empresarial às novas dinâmicas” e argumenta que se atravessa uma fase em que “são os candidatos que entrevistam as empresas”.

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