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Governador do Banco de Inglaterra defende investimento em moeda digital

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Os bancos comerciais devem inovar, mas os bancos centrais devem estar prontos para intervir se necessário, de acordo com o regulador. O dinheiro físico continuará enquanto o público o desejar, esclarece Bailey.

28 Out 2024 - 16:05

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Foto: Unsplash

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O governador do Banco de Inglaterra, Andrew Bailey, defende que é preciso investir numa moeda digital de um banco central (CBDC na sigla inglesa), num discurso feito num seminário do G30 em Washington, a 26 de outubro, e publicado no site do Banco de Inglaterra. Para o representante da entidade reguladora, “é preciso modernizar métodos de pagamento, tanto domésticos como internacionais”.

Segundo o mesmo, os bancos comerciais são a melhor “casa” para a inovação. No entanto, “não se viram evidências suficientes”, até ao momento, de que é nessas instituições que a inovação vai acontecer. Por isso, devem os bancos centrais estar preparados para criar incentivos e, se necessário, desenvolver essa mesma inovação. Mas deixa a nota de que “não há uma boa razão para [os bancos centrais] serem proprietários” desses desenvolvimentos.

Bailey relembra ainda que, historicamente, os meios de troca, ou “os carris dos pagamentos”, como lhes chama, desenvolveram-se de forma a estimular incentivos à inovação, muitas vezes devido a “concentrações de poder de mercado”.

Por outro lado, o governador entende que, “para que o dinheiro dos bancos comerciais funcione, deve manter-se a par das necessidades dos utilizadores”. Neste sentido, esclarece também que não vai deixar de haver dinheiro físico enquanto o público quiser que ele exista.

Por fim, destaca que o seu trabalho no que diz respeito a CBDC é prestar atenção às tendências no campo dos pagamentos e, se houver ausência de inovação por parte dos bancos comerciais, sobram os bancos centrais como os “únicos em jogo”. Ainda assim, deixa claro que esta não é a sua solução preferida.

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