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Lançamento das moedas digitais ‘trump’ e ‘melania’ suscita críticas
Na terça-feira à noite, a ‘trump’, do qual já foram postos em comercialização 200 milhões de exemplares, valia cerca de 46 dólares a unidade.
22 Jan 2025 - 08:18
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Foto: Wikimedia/Gage Skidmore
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Foto: Wikimedia/Gage Skidmore
As moedas digitais lançadas durante o fim de semana por Donald Trump e a esposa, Melania, não fazem a unanimidade na comunidade destes ativos, porque remetem para a imagem sulfurosa do meio.
A designada ‘meme coin’ (uma moeda que consagra o entusiasmo com uma ideia, uma mensagem, uma memória,) não tem utilidade económica e muitas das vezes é apenas um ativo especulativo.
Na terça-feira à noite, a ‘trump’, da qual já foram postos em comercialização 200 milhões de exemplares, valia cerca de 46 dólares a unidade.
Prevê-se que sejam disponibilizados mais 800 milhões de unidades, todos propriedade de Trump e associados.
Nas últimas horas, também Lorenzo Sewell, que fez uma oração no início da cerimónia de investidura de Trump, no Capitólio, emitiu a sua própria cripto moeda.
“A ‘moeda trump’ é estúpida e perturbadora”, comentou nas redes sociais o cripto empresário Erik Voorhees. “Não sou fã destas ‘meme coins trump’, a não ser que a receita seja destinada às vitimas dos furacões ou dos incêndios e que sejam criadas proteções para evitar conflitos (de interesse) ligados a interesses estrangeiros”, escreveu, também nas redes sociais, o advogado pró cripto moedas John Deaton.
Estas moedas são conhecidas pela sua extrema volatilidade e com frequência estão no centro de fraudes.
“O aparecimento das ‘meme coins’, ligadas a personalidades, como Trump e Melania, sublinha a natureza lúdica e experimental do universo digital”, referiu Mike Cahill, da Douro Labs, especializada no desenvolvimento da tecnologia subjacente às moedas digitais, o ‘blockchain’.
“A nossa atividade não se deve levar muito a sério”, disse à AFP.
Por outro lado, Kevin Boon, da Mysten Labs, também especializado no ‘blockchain’, apontou que “as pessoas podem perder muito dinheiro”.
Agência Lusa
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