
3 min leitura
Novo Banco incorpora ‘front office’ e funcionalidade de risco da Nasdaq Calypso
A plataforma na cloud melhora a eficiência, simplifica operações e permite tomadas de decisão em tempo real, de acordo com o banco. Imagem do Novo Banco esteve em destaque em Times Square.
15 Jan 2025 - 12:20
3 min leitura

Foto: Novo Banco
Mais recentes
- Lucros da Euronext sobem 17,9% para 164,8 milhões no 1.º trimestre
- Novo crédito ao consumo sobe 12,9% em março para 777 milhões
- Supervisores testam ‘tokenização’ nas operações dos bancos centrais
- Millennium BIM Moçambique reforça reservas e não distribui dividendos de 2024
- Microfinanças em Cabo Verde dominadas pelo crédito a mulheres e comércio
- Agenda da semana: o que não pode perder na banca e sistema financeiro

Foto: Novo Banco
O Novo Banco alargou a sua parceria com a Nasdaq Calypso e passou a incorporar a funcionalidade de risco e ‘front office’ da empresa, de forma a integrar totalmente a tecnologia subjacente às suas operações de tesouraria. “Consolidar a nossa função de tesouraria numa única plataforma é mais um passo importante no nosso posicionamento como um banco português independente, sólido e de sucesso”, reforçou Nuno Duarte, diretor de Tesouraria e Finanças.
O banco português já utilizava há mais de uma década a tecnologia da Nasdaq para o processamento de ‘back-office’, suportando atualmente os fluxos de trabalho de tesouraria, desde a regularização de transações até aos processos de pagamento e contabilidade. Assim, com esta integração, a plataforma Calypso passa a apoiar todas as operações do Novo Banco no mercado de capitais, revela em comunicado. A instituição explica que a plataforma Calypso é implementada na cloud e “oferece escalabilidade para permitir a adaptação às condições dinâmicas do mercado e à evolução dos requisitos regulamentares”. A par disto, a “abordagem integrada elimina processos manuais, melhora a resiliência e oferece uma experiência de utilizador consistente”.
Nuno Duarte considera que a parceria em questão permite simplificar a infraestrutura e melhorar a eficiência das operações, abrindo caminho para uma experiência mais personalizada e centrada no cliente. Por seu turno, o vice-presidente de Tecnologia de Mercados de Capitais da Nasdaq, Gil Guillaumey, sublinha que “os bancos europeus estão numa extraordinária jornada de modernização e a decisão de consolidar a infraestrutura de mercados de capitais do Novo Banco sublinha o compromisso do banco com a inovação”.
O banco liderado por Mark Bourke defende que esta expansão cria um “sistema mais eficiente e integrado”, que “simplifica as operações, centraliza os dados, aumenta a transparência ao longo do ciclo de vida das transações em todas as classes de ativos e permite a tomada de decisões em tempo real, apoiada por análises de preços e de risco em tempo real”. A tecnologia da Nasdaq está presente em 97% dos bancos globais de relevância sistémica, metade das 25 principais bolsas de valores do mundo, 35 bancos centrais e autoridades reguladores e ainda milhares de clientes do setor financeiro.
A imagem do Novo Banco esteve também em destaque no big ledhall da Nasdaq em Times Square, em Nova Iorque.
Mais recentes
- Lucros da Euronext sobem 17,9% para 164,8 milhões no 1.º trimestre
- Novo crédito ao consumo sobe 12,9% em março para 777 milhões
- Supervisores testam ‘tokenização’ nas operações dos bancos centrais
- Millennium BIM Moçambique reforça reservas e não distribui dividendos de 2024
- Microfinanças em Cabo Verde dominadas pelo crédito a mulheres e comércio
- Agenda da semana: o que não pode perder na banca e sistema financeiro