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Pagamentos online na Zona Euro triplicam entre 2019 e 2024

O estudo do BCE indica um declínio dos pagamentos em dinheiro. No entanto, consumidores continuam a valorizar a existência desta opção de pagamento.

20 Dez 2024 - 09:25

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Foto: Pexels/Ivan Samkov

Foto: Pexels/Ivan Samkov

O Banco Central Europeu (BCE) divulgou nesta quinta-feira o SPACE (‘Payments Attitudes of Consumers in the Euro Area’) 2024, no qual se pode observar que, desde 2019, o número de pagamentos quotidianos online triplicou. Enquanto estes subiram de 7% dos pagamentos para 21%, os pagamentos feitos em loja física representaram, em 2024, 75%, uma descida de 12 pontos percentuais (pp) face a 2019. O número de pagamentos entre pessoas diminuiu de 5% para 4%.

Em termos de volume de dinheiro, a tendência mantém o mesmo rumo. Os pagamentos em loja representam 58% do valor, uma descida de 18 pp, enquanto os pagamentos online passaram a representar o dobro entre 2019 e 2024, com um aumento de 18% para 36%. Já o valor dos pagamentos entre pessoas manteve-se nos 6%.

Os pagamentos em numerário são usados em 52% dos pontos de pagamento, um valor que tem vindo a diminuir desde o início da realização deste estudo. Em 2016, 79% dos pontos de pagamento tinham esta opção. O mesmo acontece com o montante pago desta forma, que representa 39% do valor em 2024, face a 54% em 2016. No sentido inverso, o número de pagamentos com cartão aumentou. 19% dos pagamentos eram feitos desta forma em 2016 e, em 2024, este valor subiu para 39%. No entanto, em termos de volume de dinheiro, o aumento foi mais modesto, de 39% para 45%, no mesmo período.

Também neste sentido evoluíram os pagamentos com aplicações. Sem qualquer expressão em 2016, no ano que agora acaba correspondem a 6% – o dobro de 2022 – do número de transações e 7% do montante. O número de pagamentos com recurso a outros meios tem vindo a aumentar de forma mais lenta, mas correspondendo a 8% do valor total transacionado desde 2019.

Olhando para as compras online, as aplicações ganham mais relevo. No ambiente digital, o número de transações com recurso a este meio representa 29%, enquanto 48% dos pagamentos são feitos com recurso a cartão.

No entanto, e apesar da tendência demonstrada, as preferências dos consumidores não tiveram alterações significativas, explica o comunicado do BCE. A maioria (62%) considera importante ter a opção de pagar em dinheiro, o que representa até uma subida em relação a 2022 (60%). Os clientes consideram que cartões são mais rápidos e fáceis de usar – são a forma de pagamento mais usada em loja a partir de 50€ – mas o dinheiro continua a ser útil e confere mais privacidade, segundo os dados divulgados. 55% dos consumidores, em loja, prefere pagar com cartão ou outras opções que não dinheiro, 22% prefere numerário e 23% não tem preferência.

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