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Revolut prossegue estratégia de expansão e quer licença bancária na Nova Zelândia

A Revolut vai poder oferecer novos produtos financeiros, como créditos personalizados e poupança. Desde o lançamento, a empresa fez transações de 350 milhões de dólares neozelandeses e introduziu 18 serviços inovadores, de acordo com a mesma.

09 Dez 2024 - 14:42

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Foto: Unsplash

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A Revolut anunciou na passada sexta-feira que se candidatou a uma licença bancária na Nova Zelândia. Lançada neste país há menos de ano e meio, a empresa pretende, com isto, ter a oportunidade de comercializar novos produtos financeiros para os habitantes que, argumenta, estão “mal servidos há décadas”.

A empresa afirma que vai “colaborar de forma próxima com o Reserve Bank of New Zealand” ao longo do processo de revisão do pedido. A Revolut adianta que este é o próximo passo a dar para se tornar no primeiro banco digital global no mercado da Nova Zelândia, “permitindo, assim, proporcionar serviços financeiros essenciais e inovadores que vão ao encontro das necessidades dos habitantes do país”. Neste sentido, mencionam a possibilidade de créditos adaptados a cada cliente e produtos de poupança.

Desde que foi lançada no país, a Revolut revela já terem sido feitas transações na ordem dos 350 milhões de dólares neozelandeses. A par disto, foram também introduzidos no mercado 18 produtos e serviços inovadores, tais como notificações de limite de despesas, divisão de contas, entre outros. A empresa destaca também o acesso a investimentos em criptoativos e o lançamento de benefícios de viagens no início do próximo ano.

Sobre este avanço no mercado, tanto Georgia Grande, diretora da Revolut na Nova Zelândia, como Matt Baxby, CEO da Revolut para a Austrália e Nova Zelândia, reforçam a necessidade de inovação e a procura dos neozelandeses por novas oportunidades e formas de gerir dinheiro e investi-lo. Deixam também patente a intenção de cumprir com todas as normas regulatórias necessárias.

A expansão da Revolut

A fintech alcançou recentemente os 50 milhões de utilizadores a nível global. Sediada na Lituânia, tem licença bancária neste país desde 2018 e obteve este ano uma licença com restrições por parte do regulador bancário britânico, país onde alcançou 10 milhões de utilizadores em setembro de 2024. Também no Reino Unido, este ano, obteve uma licença de ‘trading’, sendo agora uma empresa de investimento autorizada.

No fim de novembro, anunciaram os planos para 2025 e revelaram que vão implementar caixas multibanco em Espanha no início do próximo ano. Estas vão disponibilizar dinheiro e cartão, por enquanto, com o objetivo de aceitar depósitos em numerário a longo prazo. Também a caminho está um assistente com inteligência artificial, que vai ajudar os clientes de forma personalizada, aconselhando os hábitos mais inteligentes e rentáveis.

O CEO e cofundador da empresa, Nik Storonsky, afirmou na altura: “Queremos revolucionar a banca para melhor e estamos no caminho certo para alcançar isso”.

Recorde-se que a empresa teve um lucro recorde de perto de 530 milhões de euros em 2023.

 

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