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Banqueiros criticam sistema de contribuição para Fundo de Resolução

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Proposta do BdP sugere aumento da taxa de 0,032% para 0,049%. CEO dos maiores bancos consideram haver uma injustiça entre entidades bancárias, que já devia ter sido corrigida.

05 Nov 2024 - 15:26

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Foto: Unsplash/Ibrahim Boran

Foto: Unsplash/Ibrahim Boran

O presidente do BCP, Miguel Maya, mostrou-se contra o sistema de contribuições para o Fundo de Resolução (FdR), esta terça-feira, durante a conferência Money Summit, em Lisboa, onde os CEO dos principais bancos portugueses estiveram a debater sobre “Inovação e tecnologia na banca”, noticia a Agência Lusa. Também presentes no painel, os presidentes do Banco Santander Portugal e do BPI concordaram com a crítica.

Quando foi questionado sobre o tema, Miguel Maya esclareceu que quando este modelo de pagamento foi instituído não foi encontrado um formato melhor, mas, sublinha, não entende a razão de não ter sido corrigido até hoje. A grande crítica tecida pelo banqueiro prende-se com o facto de nem todas as entidades que prestam serviços bancários em Portugal contribuírem para o fundo. O presidente do BCP reitera, assim, que nunca se “vai conformar” com o paradigma vigente.

O presidente do Santander, Pedro Castro e Almeida, vai mais longe e afirma que houve bancos a passar de filial a sucursal, em Portugal, de forma a evitar este encargo financeiro.

Por sua vez, o presidente do BPI, João Oliveira e Costa, já se tinha posicionado sobre esta questão na semana passada e volta agora a reforçar o seu desagrado. “Já não gostei de ter pago o jantar a que não fui. Apresentarem agora alterações à fatura é um bocado complicado”, protesta, referindo-se ao aumento da contribuição proposta pelo Banco de Portugal (BdP).

Esta proposta foi anunciada no passado dia 25 de outubro, com a entidade reguladora a revelar a sua intenção de subir o valor da contribuição de 0,032% para 0,049%. Esta é a terceira subida consecutiva desta taxa, que, espera o BdP, arrecade cerca de 189 milhões de euros, valor semelhante a 2024, conforme divulgado no comunicado sobre o tema.

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