Subscrever Newsletter - Mantenha-se atualizado nas questões económicas mais urgentes da atualidade.

Subscrever Newsletter

Mantenha-se atualizado nas questões económicas mais urgentes da atualidade.

Submeter

Ao subscrever aceito a Política de Privacidade

3 min leitura

CGD: política monetária do BCE pode ser único alívio face às possíveis medidas de Trump

Após a eleição de Donald Trump, o mercado obrigacionista americano enfrenta desafios, enquanto o BCE é visto como suporte para o mercado obrigacionista europeu. O dólar aprecia, afetando negativamente a economia europeia. Preocupa a desregulação e possíveis mudanças nas políticas ambientais e financeiras.

25 Nov 2024 - 11:39

3 min leitura

Foto: Pixabay

Foto: Pixabay

O Comentário de Mercados de novembro da Caixa Geral de Depósitos incide sobre a recente eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos da América (EUA) e as possíveis medidas e consequências futuras que daí advêm. No meio de várias perspetivas pouco otimistas, o mercado obrigacionista americano é dado como algo que não beneficia do resultado desta eleição – tal como em 2016, segundo os dados apresentados – e a atual política monetária do Banco Central Europeu (BCE) figura como o “suporte” para o mercado obrigacionista europeu.

Segundo o comentário divulgado pelo banco português, a expectativa de que o BCE mantenha a “tendência de corte das taxas diretoras, ou inclusivamente a reforce” é a esperança para o mercado obrigacionista europeu perante a “relativa fragilidade da economia europeia, a qual poderá ser negativamente influenciada por algumas medidas defendidas por Donald Trump”.

No entanto, alguns mercados obrigacionistas, “em especial de títulos do tesouro dos EUA”, registaram perdas, segundo os dados apresentados, dada a expectativa de que “as políticas do novo governo venham a condicionar o processo desinflacionista em curso e, assim, reduzir a flexibilidade da Fed para proceder a cortes das taxas diretoras, e que os níveis já elevados de endividamento nos EUA possam aumentar acima do esperado”.

No que diz respeito ao mercado cambial, “o dólar também se encontra a apreciar face às principais moedas globais, em especial face ao euro, suportado pela potencial imposição de tarifas e pelo possível impacto na política monetária da Fed”, explica o comentário. Mais ainda, sublinha que esta é uma realidade que se poderá manter nos próximos meses, “na medida em que o efeito das tarifas na procura externa da Área Euro e da postura norte-americana em muitos temas geoestratégicos poderá penalizar o sentimento dos empresários e consumidores europeus”, esclarece.

Outro campo que atrai atenção, e preocupação, por parte deste documento divulgado pela CGD é o da regulação. As propostas disponibilizadas visam várias questões: “alívio das restrições à emissão de gases de efeito de estufa, eliminação de barreiras à exploração de petróleo e de gás natural, alívio ou fim da imposição de restrições ESG, redução das restrições regulatórias à atividade dos sectores financeiro e dos criptoativos e reforma da Administração Federal, com a eliminação de várias agências e na perspetiva de um maior alinhamento com os objetivos do Governo”, levando esta última, estima, a uma sensação de perigo de “perda de independência da Reserva Federal”.

Subscrever Newsletter

Mantenha-se atualizado nas questões económicas mais urgentes da atualidade.

Ao subscrever aceito a Política de Privacidade