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Maiores centros financeiros preparam-se para implementar regulação de ativos digitais

A Blockchain Coinvestors lançou um relatório sobre a regulação de ativos digitais. Estão previstas várias implementações na Europa e na Ásia em breve. Pressão sobre os EUA cresce para avançar neste tema.

08 Nov 2024 - 17:40

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Foto: Unsplash

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A Blockchain Coinvestors, empresa ligada à área do blockchain e que defende uma renovação e upgrade da infraestrutura financeira global, lançou o seu Relatório de Regulação de Ativos Digitais bianual. Segundo os dados aqui revelados, os 25 maiores centros financeiros do mundo estão a trabalhar de forma rápida no sentido de integrar e apoiar regulação pró-inovação ligada à área dos ativos digitais.

De acordo com o estudo, quase todas as regiões do globo “já projetou, aprovou ou implementou regulação pró-inovação”. A região EMEA destaca-se como a mais avançada em definir panoramas regulatórios, perto da plena implementação.

A título de exemplo, a Markets in Crypto Assets Regulation (MiCAR) vai estar implementada na Europa em dezembro. A par disto, França vai aderir à MiCAR e a Espanha adiantou a implementação em seis meses. A Suíça e o Reino Unido estão a trabalhar em regulações de stablecoin adicionais, informa ainda o relatório. Na Ásia, o regulador da Coreia do Sul já emitiu diretrizes preliminares para stablecoins indexadas ao won e o regime regulatório da Autoridade Monetária de Hong Kong já está em vigor. Os EAU criaram uma estrutura para organizações autónomas descentralizadas.

Por outro lado, ao mesmo tempo que nos EUA se espera agora uma pressão maior para avançar no mesmo sentido, países como os BRICS “já começaram a discutir stablecoins não indexadas ao dólar americano como ferramenta de desdolarização e combate à pressão da União Europeia”, explica ainda este estudo. Realça ainda que a Rússia já aprovou o uso de criptomoedas e stablecoins em pagamentos internacionais, “na esperança de contornar sanções”.

Matthew Le Merle, managing partner da Blockchain Coinvestors, sublinha que “mais de 70% dos americanos estão insatisfeitos com as finanças tradicionais e mais de 50% deles são nativos digitais que favorecem a criptoativos – eles são o futuro e esperam que os seus representantes eleitos os representem”. Assim, a pressão vai aumentar sobre a nova administração Trump para se colocar a par das jurisdições mais avançadas relacionadas com esta questão.

A Blockchain Coinvestors usa uma grande variedade de fatores quantitativos e qualitativos para determinar o top 25 dos centros financeiros do mundo. No que toca a regulação, fazem uma revisão contínua da mesma através de fontes de informação públicas, bem como conversas frequentes com líderes de indústria, agentes políticos e reguladores e ainda através da atenção à agenda legislativa.

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