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Mais formação para os intermediários de crédito? Sim, obrigado!

Autor

Por Tiago Vilaça, presidente da Associação Nacional de Intermediários de Crédito Autorizado (ANICA)

05 Fev 2025 - 15:08

2 min leitura

A intermediação de crédito tem um papel crescente no setor financeiro português, ligando consumidores e bancos, especialmente face ao encerramento de agências e à baixa literacia financeira. Os intermediários de crédito ajudam a preencher essa lacuna, promovendo um acesso mais informado e transparente ao crédito.

Num setor em constante evolução, a formação contínua não deve ser apenas um requisito legal, mas uma ferramenta crucial para garantir um serviço profissional e ético. Profissionais bem preparados oferecem soluções personalizadas e ajudam os clientes a tomar decisões informadas. A transparência e o conhecimento atualizado são essenciais num mercado onde a informação nem sempre é clara para os consumidores.

Atualmente, a formação inicial é obrigatória, mas a formação contínua depende de cada empresa, criando disparidades no setor. Apesar disso, muitos profissionais investem na sua capacitação para se manterem competitivos e prestar um serviço de qualidade. Com um mercado em constante mudança, é essencial atualizar conhecimentos sobre novas regulamentações, produtos e boas práticas.

A formação não é apenas um custo, é também um investimento estratégico: empresas que apostam na qualificação dos seus profissionais garantem um serviço mais eficiente, construindo uma reputação sólida e gerando maior confiança nos clientes.

Na 2.ª Convenção Nacional da ANICA, em outubro de 2024, Jordi Paniello Limiñana, presidente da associação espanhola do setor, destacou que, em Espanha, os intermediários de crédito têm formação contínua obrigatória de 15 horas anuais, garantindo a atualização permanente de conhecimentos por parte dos profissionais. Portugal pode beneficiar deste modelo para reforçar a qualificação do setor.

Na mesma linha, a ANICA defende um mínimo de 15 horas anuais de formação contínua e mantém parcerias com instituições especializadas para garantir a capacitação dos seus associados. Trabalhamos em estreita colaboração com o Banco de Portugal para reforçar a credibilidade e o futuro da intermediação de crédito no país. Formação não é apenas uma exigência regulatória — é o caminho para um setor mais qualificado e confiável.

 

 

 

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