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Bankinter promove renovação geracional no topo
O banco anuncia Maite Cañas como nova diretora de Negócios do Bankinter, ao mesmo tempo que dá conta de uma estratégia de renovação dos seus quadros em áreas chave.
06 Jan 2025 - 11:05
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Maite Cañas, diretora da área de Negócios do Bankinter | Foto: Bankinter
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Maite Cañas, diretora da área de Negócios do Bankinter | Foto: Bankinter
O Conselho de Administração do Bankinter nomeou Maite Cañas como nova diretora da área de Negócios e membro da Comissão de Gestão da entidade. A partir deste mês de janeiro, a nova diretora substitui Fernando Moreno, que deixará os dois cargos após uma carreira de 37 anos no banco, ocupando diferentes cargos de responsabilidade. A nomeação reflete também uma estratégia de renovação geracional no topo do grupo, refere o Bankinter em comunicado. O Jornal PT50 tentou saber se a estratégia se aplicará também à sucursal em Portugal, mas não obteve até ao momento quais esclarecimentos.
Maite Cañas Luzarraga começa a dirigir uma área chave na estratégia de negócio do banco, estruturada em três segmentos de clientes: PME (que inclui clientes com um volume de negócios até 5 milhões de euros), Médias Empresas (entre 5 e 50 milhões de euros) e banca de empresas (empresas com volume de negócios igual ou superior a 50 milhões de euros).
Nesta área está também incluída a atividade de Banca Internacional, bem como a Banca Transacional e a Banca de Parceiros, uma atividade baseada nos acordos do banco com empresas parceiras para oferecer serviços financeiros personalizados aos seus colaboradores, explica o banco.
Nascida em Bilbao há 44 anos, Maite Cañas é formada em Direito pela Universidade de Deusto e mestre em Gestão e Administração de Empresas (IEB). Depois de ingressar no Bankinter em 2006, desempenhou diversas responsabilidades na Organização Corporativa de Madrid até 2016 e, posteriormente, na Banca Parceira, como diretora comercial, “demonstrando a sua capacidade de transformar o negócio através da geração de novas linhas de receitas”, refere o Bankinter.
Desde fevereiro de 2019 dirige a Organização Bancária Corporativa de Madrid, que reúne grandes empresas sediadas nesta comunidade.
“A sua nomeação como responsável de uma das principais áreas de negócio do banco representa uma aposta da entidade no talento interno e em jovens profissionais com bom conhecimento do setor e da estratégia do banco. Entre os seus objetivos estará a consolidar o crescimento do negócio e torná-lo extensível a novos nichos de clientes e a partir de novas atividades”, refere o Bankinter.
Mudança geracional no topo do grupo
Para além da nomeação de Maite Cañas, insere-se também nesta mesma dinâmica de mudança geracional a saída de Eduardo Ozaita, que deixará a responsabilidade como diretor-geral da subsidiária digital do Grupo, EVO Banco, quando esta for integrada na estrutura do Bankinter.
Também com uma carreira de 37 anos no Bankinter, Eduardo Ozaíta é, segundo o banco, um profissional com vasta experiência no negócio bancário, bem como na inovação e transformação digital que o setor vive. Ozaíta ocupou diversos cargos de responsabilidade no Grupo Bankinter, como diretor de Banca Eletrónica, diretor de Banca Corporativa, diretor da Organização Territorial da Andaluzia, diretor geral de Banca Empresarial, Diretor Geral de Banca Comercial e, desde 2021, diretor geral de Banco EVO.
Gloria Ortiz, CEO do Bankinter, destaca o impacto da mudança geracional que acarreta a substituição de ambos os profissionais, aos quais agradeceu “em letras maiúsculas” pela generosidade, dedicação incondicional, esforço e empenho ao longo de todos estes anos. “Sem dúvida, deixaram uma marca indelével, referiu a CEO.
“Portugal e Irlanda deverão gerar 20% das receitas”
Recorde-se que, recentemente, Gloria Ortiz referiu que Portugal e Irlanda representam 15% do rendimento total do Bankinter, mas a ambição é que venham a representar 20% das receitas dentro de três a cinco anos.
E acrescentou que o banco está de olho em novas oportunidades: “Entrámos em Portugal numa altura em que vimos que havia uma disrupção competitiva e vimos uma oportunidade de entrada. Exatamente a mesma coisa aconteceu na Irlanda. Se na zona euro ou na Europa fora da zona euro virmos oportunidades, ou seja, mercados onde acreditamos que podemos contribuir e crescer com rentabilidade, aproveitaremos a oportunidade”.
Gloria Ortiz, que chegou à liderança do banco em março passado, diz estar mais concentrada em oportunidades na zona euro pela facilidade da legislação partilhada, pela utilização da mesma moeda e por o regulador e o supervisor serem os mesmos, referindo estar “num terreno que conhecemos”.
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