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Banqueiros com “sala de guerra” em Davos após tomada de posse de Trump

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Reunidos na Suíça para discutir o estado global do mundo, os líderes avaliam simultaneamente o impacto da nova administração de Trump no setor bancário.

21 Jan 2025 - 10:15

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Foto: JPMorgan

Foto: JPMorgan

Os banqueiros do JPMorgan trabalharam durante a noite numa “sala de guerra” para tentar avaliar o impacto inicial da administração do presidente dos EUA, Donald Trump, no comércio global, na regulamentação e noutras temáticas que afetam o setor bancário, disse um executivo do banco nesta terça-feira à Reuters.

“As últimas 24 horas estão a mostrar que haverá muitas mudanças que todos temos que digerir”, referiu Mary Callahan Erdoes, chefe de Gestão de Ativos e Património do JPMorgan Chase.

Trump disse na segunda-feira que vai revogar quase 80 ações executivas da administração do ex-presidente democrata Joe Biden, acrescentando que também vai congelar de imediato novos regulamentos e contratações. “No JPMorgan, temos uma sala de guerra criada para analisar e avaliar cada uma destas medidas”.

Bill Winters, CEO do banco britânico Standard Chartered, disse na reunião de Davos que os fluxos de comércio global sofrerão “reviravoltas interessantes” à medida que a nova administração do presidente dos EUA se instala. “Veremos o que acontece em termos de tarifas…, mas sabemos que a China representa grande parte disso por ter um excedente de exportação gigantesco, e isso estará sob ataque de todas as partes do mundo”, disse Winters.

Segundo Winters, os grandes bancos com uma vocação global poderão beneficiar dessa perturbação nas suas funções de ligação entre mercados, enquanto que os bancos com uma vocação local poderão sentir algumas dificuldades.

Para além das perturbações decorrentes da mudança de administração nos Estados Unidos, os bancos enfrentam uma série de novas regulamentações.

“A regulamentação tem sido asfixiante”, afirmou Robin Vince, diretor executivo do BNY, à Reuters. “É realmente contra o objetivo que os governos de todo o mundo têm de permitir o crescimento dos seus países”, acrescentou.

Recorde-se que, relativamente a regulamentação, o Banco da Inglaterra informou na última sexta-feira que vai adiar a implementação dos requisitos mais rigorosos de capital bancário por um ano, até janeiro de 2027, de forma a poder esperar pelas decisões dos EUA nesta matéria.

O Basileia 3.1 é o último conjunto de reformas bancárias internacionais elaboradas em resposta à crise financeira mundial de 2008. Foi concebido para melhorar a medição de risco dos próprios bancos, padronizando as abordagens entre empresas para tornar os seus rácios de capital mais consistentes e comparáveis.

 

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