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Banco holandês ING vende filial russa e encerra atividade no país
Operação traz um prejuízo de 400 milhões de euros. A venda depende de aprovações e deve concluir-se no terceiro trimestre.
28 Jan 2025 - 11:13
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Foto: ING/Minko Minev
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Foto: ING/Minko Minev
O banco holandês ING anunciou nesta terça-feira que vai vender a sua filial russa a um investidor de Moscovo, com um prejuízo de 400 milhões de euros, pondo fim à presença do banco na Rússia. A instituição chegou a acordo para vender a sua atividade na Rússia à Global Development JSC, uma empresa russa detida por um investidor financeiro sediado em Moscovo com experiência em serviços de ‘factoring’.
“Esta transação porá termo às atividades do ING no mercado russo. Nos termos do acordo, a Global Development adquirirá todas as ações do ING Bank (Eurasia) JSC, assumindo todas as atividades e pessoal na Rússia, a Global Development planeia continuar a servir os clientes na Rússia sob uma nova marca”, explica o banco holandês. A venda está sujeita a “várias aprovações regulamentares” e deverá estar concluída no terceiro trimestre deste ano.
O ING irá vender a sua filial russa com um prejuízo de 400 milhões de euros e espera que o negócio afete os seus resultados em cerca de 700 milhões de euros após impostos.
O banco afirma que, desde a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, “não entrou em novos negócios com empresas russas, reduziu as suas operações e tomou medidas para separar o negócio das redes e sistemas do ING”. Além disso, a exposição total do ING aos empréstimos concedidos a clientes russos foi reduzida em mais de 75%.
A invasão russa da Ucrânia, há três anos, levou muitas multinacionais a abandonar o território russo, assim como o ING, que disse há dois anos que não queria permanecer na Rússia, mas que não podia simplesmente encerrar a sua atividade de repente. “Enquanto banco, a nossa atividade principal é a concessão de empréstimos, romper unilateralmente a relação com as empresas russas significa, no fundo, ceder dinheiro, o que, nas atuais circunstâncias, não parece desejável”, afirmou na altura o seu presidente executivo, Steven van Rijswijk.
Agência Lusa
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