A Fundação Santander Portugal prepara-se para uma “nova fase” na sua missão, com a transição de liderança que propõe Inês Rocha de Gouveia como nova presidente executiva. A gestora sucede a Inês Oom de Sousa, que liderou a instituição desde a sua fundação, em 2022. A mudança será formalizada até ao início de julho, altura em que Rocha de Gouveia assumirá em pleno as novas funções, mantendo também a responsabilidade pela área de Universidades no Santander Portugal. Atualmente, integra o Conselho de Administração e a Comissão Executiva da Fundação Santander.

Esta transição surge num momento em que Inês Oom de Sousa é eleita para o Conselho de Administração de uma empresa internacional, ligada igualmente a uma fundação com missão social.

Pedro Castro e Almeida, CEO do Santander Portugal, destaca que a Fundação encara a mudança “com serenidade”, garantindo que a missão de “fortalecer o impacto social e educativo em Portugal, com foco na qualidade da educação”, continuará a orientar a atuação da organização. O responsável agradece ainda o contributo de Oom de Sousa, sublinhando o seu papel “decisivo” na afirmação da Fundação como uma plataforma de diálogo e cooperação. “A nova liderança assegurará a continuidade desse compromisso, num momento em que a Fundação se prepara para novos desafios”, refere o CEO em comunicado.

Com mais de três décadas de experiência nos setores da banca, telecomunicações e bens de consumo, Inês Rocha de Gouveia traz um percurso marcado por funções de liderança em Portugal e no Brasil, com ênfase em áreas como a estratégia e a transformação.  “É com sentido de missão que assumo este novo desafio”, afirma, garantindo que “a Fundação Santander continuará a ser um agente de mudança, trabalhando com a comunidade educativa e com os seus parceiros para impulsionar o desenvolvimento social e económico do país”.

Desde 2022, a Fundação Santander Portugal beneficiou mais de 304 mil pessoas em todo o país, com um investimento acumulado de 21,4 milhões de euros, dos quais mais de metade foi dedicado à educação. A Fundação consolidou-se como uma plataforma de colaboração com o setor público e privado, promovendo novas metodologias de ensino, competências para a economia do futuro e uma educação mais digna e inclusiva, esclarece.