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Mediobanca adia decisão de acionistas sobre compra do Banca Generali
A decisão surge após o início da análise da oferta pela seguradora Generali, que é essencial para o sucesso do negócio. A oferta do Mediobanca sobre o Banca Generali é de cerca de 6,3 mil milhões.
16 Jun 2025 - 11:17
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Foto: Mediobanca
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Foto: Mediobanca
O italiano Mediobanca adiou a sua assembleia ordinária de acionistas, que devia decorrer nesta segunda-feira, dia 16, para dia 25 de setembro. Esta assembleia tinha como objetivo a aprovação do prosseguimento da compra do Banca Generali, uma oferta que o Mediobanca lançou em abril.
De acordo com o comunicado divulgado pelo banco, esta decisão de adiar a votação surge devido ao processo de análise da oferta que foi, entretanto, desencadeado pela seguradora Generali, empresa-mãe do banco do mesmo nome e da qual o Mediobanca é o maior acionista. A par disto, “certos investidores que são acionistas tanto do Mediobanca como da Assicurazioni Generali realçaram a necessidade de entender a análise e a posição da Generali em relação à proposta do Mediobanca”, de forma a poderem votar sobre a mesma, esclarece a empresa.
O banco proponente sublinha ainda que a aceitação da oferta pela Generali é importante para o sucesso do negócio. Para que este siga em frente, tem de haver uma aprovação de 50+1% das ações, segundo a oferta do próprio Mediobanca. Assim, o Conselho de Administração do banco considerou que é mais apropriado chamar os acionistas a votar quando a Generali tiver a sua análise finalizada.
A empresa salienta que a sua oferta se mantém igual à proposta inicial, lançada em abril. O valor oferecido pelo Banca Generali foi de 6,3 mil milhões de euros, que o Mediobanca propôs pagar com as ações que detém da Generali, que representam cerca de 13% do capital da maior seguradora de Itália, avaliadas em perto de 6,5 mil milhões. O valor implícito por ação é de 54,17 euros, segundo os valores disponíveis à data de 25 de abril.
Esta operação do Mediobanca surge na sequência da tentativa de aquisição do banco de investimento pelo rival mais pequeno Monte dei Paschi di Siena. O banco opôs-se a esta aquisição desde início, apelidando-a de “destrutiva”. A compra, contudo, já foi aprovada pelo governo italiano e pelo Banco Central Europeu.
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